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Hora sagrada do chá

  • Foto do escritor: Bea
    Bea
  • 19 de fev. de 2022
  • 1 min de leitura

Conto aos meus sobrinhos sempre nos chá da tarde, - já que são pequenos demais para o café - enquanto a água vai fazendo sua ciência, que quando era mais novo, passava o máximo de horas sentado nos pés de minha velha escutando recordações dançarinas em sua juventude. Demorou um teco até eu aprender a ligar a vitrola do jeitinho certo e colocar seu jazz, ou amuleto, tanto faz. Mas assim que colocava, cada instrumento tocado lhe fazia lembrar dos passos que seu ex marido a conquistou, ao contrário de meu avô, ele era um excelente dançarino suas aulas particulares foram bem gastas, pois todas as novatas entregadas estavam a sua bota, como diz ela. Mas ele só queria impressionar a melhor dançarina do clube, que se recusava a usar vestidos acima do joelho, cabelo solto e ficar sem seu batom fortemente vermelho. Isso me faz lembrar a companheira de sala que chegou em minha turma na semana passada. Todos na faculdade se perguntavam sobre sua aparência. Mas, continuando, ele queria conquista-la a qualquer custo, como ela tem provas até hoje? seus discos guardados querendo ou não trouxe o dançarino para a família, até o seu marido não sentia mais ciúmes depois de um tempo. - Mas aí surge a pergunta, por que não carregou o sobrenome do dançarino? e sim, do pior e menos sincronizado dançarino que já existiu em todas as épocas...

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