O que é, o que é...

É explícita, notável, estranha, professora, aluna e uma das 5 pessoas que você mais convive.

Ou melhor... Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive?

Se você é uma delas, quem são as demais. O importante é rever a partir desse segundo. E memorize, VOCÊ É A MÈDIA DAS CINCO PESSOAS COM QUEM MAIS CONVIVE,

Você sabe dialogar? E afinal o que seria um diálogo?

Seria a confirmação de seu próprio ser. Ou será que você consegue ter um pouco de senso e ao menos fazer um questionamento sincero. Diga que está interessada pelo assunto, com outro coloquial. Ou seja, pergunte, se aprofunde, seja mais interessante ao próximo. Você deve entender os traquejos, aprende tanto quanto julgar. Não está aqui para provar algo para alguém...

- Aí que fome.

- Nossa, também to.

Isso é o oposto que aprendi com a filosofia, ela lhe ensina que o sábio pode existir em qualquer canto, mas, ao invés de mostrar com seu amigo, sua família, com os acidentes em festas, seja seu próprio.

Consegue admitir que algum assunto não está em seu conceito? - E se não admitir, está disposto a escutar o conceito alheio? Como disse acima, o que lhe torna um Sócrates é o questionamento. Ele sendo uma lenda, perguntaria:

- Estou apaixonado.

- O que é paixão?

E tem coisa melhor se interessar o quão inteligente o parceiro na conversa pode ser? E se for, como saberá? E se for você, como iram saber sua inteligência? Você chegaria e colocaria sua primeira pessoa no começo da frase, iniciando um suposto diálogo, que você acha que fará bem a pessoa.

E onde continua sua conversa se a sua opinião for diferente de ambas pessoas?

- Eu era uma criança comportada.

- Ah. EU não. Eu era bem divertida e extrovertida.

- Não. EU já era obediente, respeitava meus familiares, estudava direito.

- Não. EU vivia saindo de casa com os amigos, todo final de semana.

Tudo bem! Se justificaram de uma forma desconfortável. Tão desconfortável que o assunto pode durar horas, porém, em sequência de nãos. Desagradável para quem se junta com esse raciocínio como eu. Confirmam ao dizer que Beatriz não gosta de conversar, não gosta de falar...

Agora te explico que nem todos me veem assim. Cabe a você saber onde está fluindo nosso diálogo. Você teve uma boa conversa comigo? Isso são todas das vezes que conversamos nos últimos 5 meses? Alguma vez já fiquem sem falar com você?

Aqui se encontra minha justificativa. Não aguardo julgamentos a meu respeito, sua opinião jamais me importará. Por isso, você está lendo porque veio atrás de meu pensamento e minha opinião. Já a sua, estará creio eu que no seu blog.

Obs: agradeço minha professora de filosofia, que mesmo você não perguntando, mostro meu aprendizado e te provo o trabalho bem feito.