Novas
- Bea
- 4 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
A manhã de domingo no meio do mês agitado cheio de feriados é o belo encontro de milhares que encontramos pela esquina. Na minha esquerda um casal de idosos andam lentamente fazendo o trânsito de pedestres que tentam entrar no vagão do trem. E como sou observadora, também tenho o privilégio de ser a única com paciência de espera-los. E assim começou um primeiro passeio com meio acompanhante pela cidade vizinha. Ao ser a primeira chegar, fico feliz pela escolha de local, já que antes me encontrava ali caminhando sempre que conseguia, o ar parecia mais agradável e menos poluído. E por dizer parecia, é que convém o aconchego da cidade das artes. Sempre linda com as cores, obras artesanais e pinturas extraordinárias. Cá entre nós, prefiro manter aquele lugar como meu, meu encontro a sós com a arte. Até mesmo os fones de ouvido abandono, e a liberdade de poder cantar em cada esquina com sons ao vivo diferentes. Meu grande amigo é o Cruz, ele tem uma barraquinha de discos de vinil, que sou apaixonada e pretendo aumentar cada vez mais minha coleção. Desde o primeiro passeio sozinha que conheci ele, e desde então virou rotina passar lá e nos atualizarmos das novidades musicais e aprofundar mais a história um do outro. Por coincidência temos o mesmo sobrenome, e dizemos que neste nome está a paixão pela música. Os milhares e milhares de discos que ele tem, me faz querer ter o mesmo padrão de vida. Imagine uma pessoa apreciar o que você faz, tem e viveu. O que mais vale a pena é criar laços com a sua paixão. E isso foi um dos aprendizados com meu grande amigo e familiar distante, Cruz.

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